domingo, 13 de dezembro de 2015

Orfandade

Orfandade não é perder pai e mãe. É perder quem com que se compartilhou risos e lágrimas desde que se tem memória. É perder a doce sensação de cumplicidade. É perder quem cuja presença pode ser compartilhada no silêncio. É perder quem cujo aço foi temperado pelo mesmo fogo. É perder o lugar onde o entendimento dispensa palavras. Solidão maiúscula. 

domingo, 6 de dezembro de 2015

Alienada

Estou negaceando para iniciar essa conversa. Até porque falar de política nesse espaço tão querido não é fácil, mas em algum momento perdi a capacidade de ser alienada. Que pena! A vida seria bem mais fácil.
Acabo de ser invadida por uma declaração da Sra. Dilma Rouseff dizendo-se inocente de qualquer ato ilícito. Deixo para os juristas a classificação das atitudes dessa senhora. Para mim é suficiente lembrar ensinamentos antigos. Aquele que finge não ver o crime é tão culpado quanto aquele que o comete. Será que ela conseguiu manter-se alienada?
Aos que não conseguiram cobra-se atitudes. Quais? De novo a alienação facilitaria tudo. Acreditaríamos que o mal, a ilegalidade, o crime seriam quesitos de um único partido. Acabando com ele estaríamos a um passo do paraíso. Seríamos os anjos vingadores. Tudo o que não fosse o lugar do mal consequentemente seria o do bem. Tão fácil trocar uma bandeira por outra.
Olha ela aî de novo! Alinação. E aí a cegueira se estende para a espécie humana. O poder corrompe. 
Podemos trocar os partidos, mas ainda não desenvolvemos vacina contra esse mal. MAL maiúsculo. Ser humano, o seu hospedeiro.
Desesperança? Não. Atenção. Não ofereçamos as condições propícias para que ele se desenvolva .